20/02/2025
Robson
Luís de Araújo¹
Vamos pensar juntos o Janeiro
branco – Mês de Orientação para Saúde Mental. Sempre que assunto é mudança,
ficamos logo interessados em saber como podemos administrar estas rápidas e nem
sempre convenientes adaptações e ajustes no dia a dia do nosso trabalho. Não
estou falando das mudanças na estrutura técnica do trabalho, que, sem dúvida
são necessárias para o crescimento e desenvolvimento das organizações no
mercado competitivo.
Estou falando de mudanças de atitude, e quando se fala nisso, parece que
é mais fácil pensar nas atitudes dos nossos colegas de trabalho, ou seja, nas
atitudes do outro. Sabe aquela velha história
de apontar um dedo para o outro e quatro para si mesmo? Pois bem, ai está algo
fácil de falar, porém difícil de fazer.
Conseguimos encontrar
justificativas, interpretações, racionalizações para as atitudes
comportamentais que tomamos, que a principio pode até nos levar a sentir uma
ligeira culpa, do tipo: “eu não precisava ter falado neste tom...” ou “acho que
fui muito rude, intransigente...”. Todavia, quando não se faz uma parada mais
demorada sobre estas reflexões, percorre-se um caminho aparentemente mais confortável:
acusar o outro, em grau leve, moderado ou crônico: “ele me levou a isso”; ou
então: “ele é uma pessoa muito difícil”; “por que ele não muda?”.
Ficar esperando a mudança do
outro é o mesmo que esperar ganhar num sorteio: pode acontecer ou não. Quando isto vai acontecer, se é que vai
acontecer? E enquanto não acontece, vamos deixar de ter paz no nosso ambiente
de trabalho por que este outro, que convivemos diariamente, não realiza uma
mudança de atitude que talvez nem seja conveniente para ele, e sim para quem
deseja a mudança?
[1] Robson Luis de Araújo, Graduado em Psicologia (2000), Pós-graduado em Psicanálise
(2001), Pós-graduado em Análise e Diagnóstico Organizacional (2002), Pós-graduado
em Perito em Avaliação Psicológica (2004), MBA em Gestão de Pessoas e Marketing
(2006), MBA em Psicologia Jurídica (2009), Mestre em Psicologia (2008),
Doutor em Psicologia (2015), Pós-Graduado em Psicopedagogia(2013), tendo
como objeto de estudo a Gestão de Pessoas e a Psicologia Jurídica .Sendo
Psicólogo há 25 anos, Gestor de Pessoas há 22 anos e Perito Jurídico há 21 anos
e Professor Universitário há 22 anos. Sendo um dos autores do Livro: "O
trabalho de quem faz arte e diverti os outros. Ed. PUC, 2010, co-autor do livro
A ressocialização do Recluso, Ed. Elever, 2015." E autor do Livro:
Psicodinâmica: uma forma de compreensão da realidade, Editora Vieira, Goiânia,
2016. Livro: Introdução a Psicologia Jurídica, Ed. Vieira, Goiânia, 2021. Email: robsonpsijuridico@gmail.com